João Batista do Couto Neto, 46 anos,  o médico suspeito de ser o responsável pela  morte de 42 pacientes e lesões em outros 114 na cidade de Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, atendeu em outras unidades do SUS (Sistema Únicos de Saúde) no Vale do Paraíba.

Ele foi preso em Caçapava, enquanto trabalhava.  na tarde desta quinta-feira (14) dentro do Hospital Fusam (Fundação de Saúde e Assistência do Município de Caçapava).

Segundo informações do Datasus, do governo federal, Couto Neto teve vínculo de trabalho nas cidades de Jacareí e Queluz, atendendo pacientes na rede pública. 

Em Jacareí, o médico atendeu como generalista na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Parque Meia Lua, com 12 horas de trabalho. Ele ainda somou seis horas de atendimento na Santa Casa da cidade, pelo SUS, e mais seis na rede privada da mesma unidade, ambos como médico clínico.

Na cidade de Queluz, segundo dados do Datasus, Couto Neto acumulou 24 horas de atendimento no ambulatório do Hospital Municipal, como médico clínico de pacientes do SUS.

A Prefeitura de Queluz informou que ele foi indicado por outro profissional para assumir o plantão após um imprevisto.

Em fevereiro deste ano, Couto Neto se registrou no Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo), que confirmou estar ciente de que o médico enfrentava uma suspensão em sua licença, mas que é “obrigado a efetuar o registro do médico” por se tratar, na época, de uma restrição parcial.

Couto Neto fez  atendimentos também  nas cidades paulistas de Embu das Artes, Guarujá, Amparo, Pariquera-Açu, Pedreira e Serra Negra, além das cidades gaúchas de Dois Irmãos, Esteio e Novo Hamburgo, de onde partiram as acusações contra ele.


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