Foto: Divulgação/ALESP

Moradores do Guarujá (SP), município do litoral paulista onde ocorreu uma chacina na madrugada do último domingo (30), responderam ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que classificou como “narrativas” as denúncias feitas por moradores da cidade, que acusam a Polícia Militar de matar e torturar pessoas após a morte do soldado Patrick Reis, da Rondas Ostensiva Tobias Aguiar (Rota), na última quinta-feira (27).

“Ele é bandido e mentiroso, igual aos policiais que ele quer passar pano, mas ele sabe que estão nos massacrando aqui. O meu sobrinho foi torturado na rua atrás da minha casa, ele gritava, enquanto machucavam ele, os policiais xingavam ele e batiam, foi horrível. Como o governador pode negar isso se ele nem estava aqui?”, perguntou uma mulher que não será identificada para que sua segurança seja preservada, em entrevista ao Brasil de Fato.

Outro morador da região, que identificaremos como Paulo, repudiou a fala do governador. “Eu já esperava que ele fosse falar isso mesmo e, olha, não foi divulgado um terço do que passamos aqui, até trator derrubando comércio teve.”

Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (31), Tarcísio de Freitas anunciou que a Operação Escudo seguirá por mais trinta dias no Guarujá. Paulo disse que é “lamentável” a manutenção das forças policiais no município. “Como o rapaz se entregou, o mínimo que esperávamos é que eles parassem com essa operação, porque vai acontecer mais coisas desse tipo.”

Fonte: www.brasildefato.com.br/

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