Foto: Redes Sociais/Twiter

O ator, humorista, escritor e diretor Jô Soares morreu nesta sexta-feira no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde estava internado desde o fim de julho. Ex-mulher do artista, Flavia Pedras Soares disse que Jô estava "cercado de amor e cuidados" e que o funeral será apenas para a família e amigos próximos. A causa da morte ainda não foi divulgada.
José Eugênio Soares nasceu no dia 1 de janeiro de 1938, no Rio de Janeiro. Filho do empresário paraibano Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares, com apenas 12 anos ele se mudou com a família para a Europa, onde pensou em seguir a carreira diplomática.

Estudou em colégios renomados como o Colégio de São Bento, no Rio, Colégio São José, em Petrópolis, e no Lycée Jaccard, em Lausana, na Suíça, mas seu amor pelo teatro falou mais alto. "Sempre quando ia ao teatro, assistir a shows, ia para a coxia ver como era. E já inventava números de sátira do cinema americano; fazia a dança com os sapatinhos que eu calçava nos dedos", disse ele.
No ano de 1956, Jô fez sua estreia na televisão no elenco da "Praça da Alegria", na Record TV, onde ficou por aproximadamente 10 anos.

Em 1965 ele protagonizou a única novela da sua carreira, a "Ceará contra 007" (Record TV), a comédia de maior audiência no Brasil na época. Jô também atuou em humorísticos como "Noites Cariocas" e "Família Trapo". Seu primeiro humorístico da TV Globo aconteceu apenas em 1971, com o "Faça Humor, Não Faça Guerra", que virou um marco com piadas curtas e cortes secos.

Jô Soares interpretava, entre outros, o Bêbado, o professor Gengir Khan, o Irmão Thomas, Manchetão e, um dos seus maiores sucessos, a espevitada Norminha, uma jovem cantora hippie.




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