Foto: Agência Brasil

O presidente da Corte, ministro Luiz Fux, fez um pronunciamento em que anunciou o cancelamento da reunião entre os Poderes que havia sido marcada durante o recesso.

 "O Supremo Tribunal Federal informa que está cancelada a reunião outrora anunciada entre os Chefes de Poderes, entre eles o presidente da República. O pressuposto do diálogo entre os Poderes é o respeito mútuo entre as instituições e seus integrantes", disse.

Após os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso serem alvo de novos ataques por parte do presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira, 

O  Presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira que os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso praticam uma "ditadura de toga". Bolsonaro também afirmou que a "hora" de Moraes "vai chegar" e falou acreditar que "está chegando" o momento de agir fora da Constituição, sem explicar a que se referia nos dois casos.

Na quarta-feira, Moraes incluiu Bolsonaro como investigado no inquérito das fake news, em função dos ataques aos ministros da Corte e disseminação de notícias falsas sobre as urnas eletrônicas. A decisão de Moraes foi em resposta a pedido feito pelo TSE na última segunda-feira e aponta que Bolsonaro tem agido para "tumultuar, dificultar, frustar ou impedir" as eleições do próximo ano, utilizando uma estrutura digital de organização criminosa já investigada pelo STF.

O presidente criticou a atuação dos ministros em dois momentos nesta quinta-feira. Primeiro, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, quais medidas os magistrados vão tomar, citando uma possível busca e apreensão na residência oficial. Em entrevista à uma rádio no  Rio de Janeiro, atacou diretamente  o Ministro Moraes:

"O senhor Alexandre de Moraes acusa todo mundo de tudo, bota como réu no seu inquérito. Inquérito sem qualquer base jurídica para fazer operações intimidatórias, busca e apreensão, ameaça de prisão ou até mesmo prisão. É isso que ele vem fazendo. A hora dele vai chegar porque está jogando fora das quatro linhas da Constituição há muito tempo. Eu não pretendo sair das quatro linhas para questionar essas autoridades. Mas acredito que esse momento está chegando".








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