FOTO: Arquivo/Agência Senado

Desemprego se manteve em nível recorde no trimestre encerrado em abril.  

De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o nosso país terminou o trimestre móvel com taxa de desocupação em 14,7%, um contingente de 14 milhões e 800 mil pessoas sem trabalho. 

Nível e total de desempregados são os mais altos da série histórica do IBGE. 

Na comparação com os três meses imediatamente anteriores - novembro, dezembro e janeiro - a alta foi de 0,4 ponto percentual, ou, em números brutos, 489 mil pessoas a mais na fila por emprego.  

Na comparação com o mesmo período do ano passado, ou seja, com fevereiro, março e abril de 2020, o aumento é ainda maior: 2,1 pontos percentuais. A taxa de desemprego, na ocasião, era de 12,6%. 

Entre os muitos dados, o levantamento do IBGE revelou que trimestre encerrado em abril, de todas as pessoas em idade de trabalhar, só 48,5% estavam ocupadas, num contingente que equivale a 95 milhões e 900 mil pessoas - são 3 milhões e 300 mil pessoas a menos do que a população ocupada no mesmo trimestre de 2020. 

6 milhões de brasileiros desistiram de procurar uma oportunidade -  é a chamada população desalentada. Apesar de ser um número estável em relação ao trimestre anterior, é quase 19% maior do que o que foi registrado há um ano.  

A taxa de informalidade foi de 39,8% no trimestre até abril, o que equivale a 34 milhões e 200 mil pessoas. Há um ano, o contingente era 34 milhões e 600 mil pessoas, o que equivalia a uma taxa de 38,8%.  

Os informais são aqueles trabalhadores sem carteira assinada , sem CNPJ e até mesmo trabalhadores sem remuneração. 


FONTE: www.radio2.com.br/

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