Se a pandemia não recuar no Estado de São Paulo, poderemos enfrentar o caos, admite pela 1ª vez  o governo paulista.
O aparecimento de novas variantes aliado ao numero alto de casos novos de coronavirus  fez o governo  de Dória acender o sinal de alerta.
Até então, o discurso era de que ninguém ficaria sem atendimento e que novos leitos seriam instalados conforme a necessidade. Mas o crescimento exponencial da pandemia em 2021 e o aparecimento de novas variantes do vírus no estado fizeram o governo João Doria (PSDB) ligar o alerta e aumentar o pacote de restrições.
O temor é que o numero de casos continue avançando mesmo depois da reclassificação do Plano São Paulo divulgado nesta sexta dia 26 e o toque de recolher adotado na ultima quarta feira dia 24. No Estado de São Paulo seis regiões recuaram de fase, nossa Região Metropolitana do Vale do Paraíba se manteve na Fase Laranja.
O secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, não economizou no drama para descrever a situação. Segundo ele, se a pandemia não arrefecer há risco de colapso do sistema de saúde. Ele disse que o estado tem 6.767 pessoas internadas em UTIs, 8% a mais do que o registrado no pico da primeira onda, em junho de 2020. A ocupação desses leitos têm aumentado a uma taxa de 1,6% ao dia, o que pode levar a um esgotamento das vagas. “Teríamos risco de esgotamento de leitos em 20 dias, se medidas não fossem implementadas”, disse Gorinchteyn. 
Ele fez um chamado à população: “Estamos fazendo o melhor, mas tudo tem limite: recursos humanos, espaços em UTIs. Temos risco de colapsar. Precisamos do apoio da população. Mais do que nunca, tem de acolher nosso chamado”.

Em Caçapava o covid-19 já contaminou 3863 pessoas de acordo com o ultimo  boletim divulgado pela Prefeitura  dia 26 de fevereiro.




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