Foto: Arnaldo Neto
A Câmara Municipal de Caçapava, recebeu um projeto de lei de autoria do Prefeito Yan Lopes (Podemos), que prevê a desapropriação e posterior venda de imóveis municipais. A proposta foi protocolada nesta terça-feira (14) e lista pelo menos 15 áreas em diferentes bairros da cidade. O total possível de arrecadação com as vendas é de R$ 52,6 milhões;
O Chefe do Executivo argumenta que os imóveis estão ociosos, sem ligação com programas ou políticas públicas em andamento, e exigem manutenção constante, o que gera despesas ao município “sem retorno efetivo à população”.
O projeto precisa ser debatido e votado pelos vereadores. Caso seja aprovado, seguirá para sanção do prefeito.
A medida acontece em meio a uma crise financeira enfrentada pelo município. No início do ano, a Prefeitura instalou um gabinete de crise na Fusam para conter uma dívida de R$ 60 milhões. Em seguida, lançou a “Operação Pão Duro”, com ações de contenção de gastos.
Abaixo as áreas que Yan pretende vender:
Chácara Taquaral — Rua Erotildes V. Rodrigues (Área Institucional) — 15.813 m²
Terras do Vale — Av. Ver. Geraldo N. da Silva (AI-01 e AI-02) — 22.503,68 m² e 13.027,85 m²
Borda do Lago — Av. Ângelo Zepelin (AI-01 e AI-02) — 13.089,49 m² e 4.699,82 m²
Parque Residencial Santo André — Rua Dino Américo S’Antana (AI-01 em dois lotes) — 8.013,93 m² e 24.243,11 m²
Ecopark Bourbon — Av. Ecopark (AI-02) — 6.629,92 m²
Ecopark Sunset — Acesso E (AI-01) — 10.226,97 m² | Av. Sunset (AI-02) — 5.384 m²
CEIC — Rodovia Vito Ardito / Rua Ary Menergario (AI-01) — 9.212,60 m²
Residencial Colinas — Av. José Cândido Sbruzzi / Rua Merlot (AI-01) — 22.512,83 m²
Sapé Mirante Vale — Rua Aldo Verdi (AI-01) — 2.584,60 m²
Santa Mariana (Caçapava Velha) — Estr. Prof. Olívia Alegri (AI-01) — 20.085,89 m²
Terras Altas — Rua Lucas Nogueira Garcez (AI-01) — 10.923,09 m²
Yan Lopes afirma que o dinheiro arrecadado com as vendas será empregado exclusivamente para a execução de futuras obras.
“Não podemos e não vamos usar o dinheiro da venda para pagar folha ou conta do dia a dia. É para investimento permanente, obras que ficam e transformam a cidade.”
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