Um dos principais mentores  do plano golpista para matar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), o general Mário Fernandes, preso pela Polícia Federal nesta terça-feira (19), comandou a 12° Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel, sediada em Caçapava, uma importante unidade militar do Exército Brasileiro.

Posteriormente, ele foi nomeado secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência no governo Jair Bolsonaro (PL).

O General Mário Fernandes é apontado pela Polícia Federal como o responsável por elaborar o plano para matar Lula, Alckmin e Moraes, deflagrando assim um golpe de Estado.

Ele permaneceu por aproximadamente dois anos no posto, tendo sido inclusive homenageado pela Câmara Municipal de Caçapava, com o título de cidadão caçapavense,  de autoria do Vereador Glauco Januzzi, em 18 de julho de 2018.

Segundo as investigações da PF, Fernandes teria imprimido o planejamento para matar Lula e Moraes em de 9 de novembro de 2022 no Palácio do Planalto.

Cerca de 40 minutos depois, ele teria ido até o Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência então ocupada por Bolsonaro.

O relatório da Polícia Federal aponta que  o planejamento operacional chamado de "Punhal Verde e Amarelo" previa uso de metralhadoras e explosivos e o envenenamento de Lula e de Moraes. A meta era impedir a posse da chapa Lula-Alckmin, eleita em outubro daquele ano.

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